Notícias
Notícias
Buscar em notícias
Categorias
- + Abóbora
- + abóbora japonesa
- + abóbota Takayama
- + Abobrinha
- + Abobrinha Flora
- + afubra
- + Agrião
- + Agristar
- + Alface
- + Alimentação Saudável
- + Alpina
- + Argentina
- + Assistência Técnica
- + benefícios
- + beterraba
- + Brócolis
- + Cebola
- + Cebolas
- + Cebolas Híbridas
- + Cenoura
- + Colheita
- + Coordenadores Técnicos de Vendas
- + Couve-flor
- + Depoimento
- + Dia da Mulher
- + Dia de Campo
- + Distribuidor
- + Diversos
- + Encontro dos Técnicos
- + Especialidades
- + ETEC
- + Evento
- + Eventos
- + Feira
- + Fenacampo
- + heinz seed
- + hibrido
- + Híbridos
- + Hidroponia
- + Hortitec
- + Indústria
- + Lançamentos
- + Melancia
- + melancia Rochedo
- + microverdes
- + Mini Pimentões
- + Nívus
- + Open Field Day
- + Palestra
- + Pepino
- + Pesquisa
- + Pimenta
- + Porta-enxerto
- + quiabo
- + quiabo tropical
- + Repolho
- + Rúcula
- + semente
- + semente de abóbora
- + sementes
- + Show Rural
- + Superseed
- + Sustentabilidade
- + Tomate
- + tomateferrari
- + Tomates
- + Tomaticultura
- + top of mind
- + Topseed
- + topseed premium
- + Tour Técnico
- + Visita Técnica
Período
- + setembro de 2014
- + outubro de 2014
- + novembro de 2014
- + dezembro de 2014
- + janeiro de 2015
- + fevereiro de 2015
- + março de 2015
- + junho de 2015
- + agosto de 2015
- + setembro de 2015
- + outubro de 2015
- + dezembro de 2015
- + janeiro de 2016
- + fevereiro de 2016
- + março de 2016
- + abril de 2016
- + julho de 2016
- + agosto de 2016
- + setembro de 2016
- + novembro de 2016
- + dezembro de 2016
- + janeiro de 2017
- + fevereiro de 2017
- + março de 2017
- + junho de 2017
- + julho de 2017
- + setembro de 2017
- + dezembro de 2017
- + janeiro de 2018
- + fevereiro de 2018
- + março de 2018
- + maio de 2018
- + agosto de 2018
- + setembro de 2018
- + outubro de 2018
- + novembro de 2018
- + dezembro de 2018
- + fevereiro de 2019
- + março de 2019
- + abril de 2019
- + maio de 2019
- + julho de 2019
- + agosto de 2019
- + setembro de 2019
- + outubro de 2019
- + novembro de 2019
- + maio de 2020
- + agosto de 2020
- + setembro de 2020
- + outubro de 2020
- + novembro de 2020
- + fevereiro de 2021
- + março de 2021
- + abril de 2021
- + julho de 2021
- + outubro de 2021
- + novembro de 2021
- + dezembro de 2021
- + janeiro de 2022
- + fevereiro de 2022
- + março de 2022
- + abril de 2022
- + agosto de 2022
- + setembro de 2022
- + novembro de 2022
- + janeiro de 2023
- + fevereiro de 2023
- + março de 2023
- + abril de 2023
- + junho de 2023
- + agosto de 2023
- + setembro de 2023
- + outubro de 2023
- + novembro de 2023
- + dezembro de 2023
- + fevereiro de 2024
- + março de 2024
- + abril de 2024
- + maio de 2024
- + julho de 2024
- + setembro de 2024
- + outubro de 2024
- + novembro de 2024
- + dezembro de 2024
- + janeiro de 2025
- + fevereiro de 2025
- + março de 2025
- + abril de 2025
Mulheres no campo: uma evolução para o agronegócio

21 agosto de 2019
O agronegócio não para de crescer e parte dessa evolução é resultado da participação das mulheres no setor. A história de que o trabalho no agro é árduo e cansativo, por isso necessita de pessoas que aguentem o "fardo", já faz parte do passado. Essa visão equivocada aos poucos dá espaço à dedicação e ao profissionalismo da mulher, que já é uma realidade no campo.
Dados do Censo Agropecuário 2017, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que das mais de 15 milhões de pessoas que atuam no campo, 19% são mulheres. Na mesma pesquisa, de cada 10 chefes de fazenda, pelo menos dois cargos têm no comando o público feminino.
A produtora rural Cássia P. M. Gorzynski, da Chácara Tamareira, em Val- paraíso (GO), tem participação importante neste cenário de empoderamento feminino no agro. Ela começou cedo, ainda criança.
"Meus pais tiveram chácara e cultivavam algumas verduras e legumes para vender. Todos os finais de semana estávamos lá, minhas irmã e eu, para ajudarmos no cultivo", conta. "Depois de um tempo, com a necessidade de trabalhar, minha irmã e meu cunhado compraram uma estufa para cultivar hortaliças hidropônicas e me convidaram para cuidar da produção e residir na zona rural. Assim, fui morar na chácara da minha mãe com as minhas duas filhas, onde pude cuidar delas num ambiente saudável e mais seguro".
A exemplo de Cássia, para muitas mulheres a oportunidade no agronegócio vem de berço, com a família. É o que revela também o Censo Agropecuário, cujos dados mostram que 73% dos trabalhadores (10.958.787) no campo possuem algum parentesco com o produtor. Desse total, as mulheres correspondem a 34%.
Foi também dessa forma que Angelita de Fátima Gachet Zambon, proprietária da Chácara São Gabriel, em Limeira (SP), iniciou sua trajetória pessoal e profissional no agro.
"Minha relação com o campo vem desde a infância, no local onde nasci e moro até hoje. A família trabalhava com mudas e pomar de citrus, além de lavoura de arroz, feijão e milho. Porém, em 2000, foi proibida a produção de mudas de citrus em áreas abertas. Com uma propriedade pequena, para conseguir uma boa renda, surgiu a ideia de montarmos uma estufa para a produção de mudas e hortaliças. Iniciamos e é onde estamos até hoje", lembra.
Paixão cultivada
Nesse longo período de dedicação ao agro- negócio, um "produto" vem sendo cada vez mais cultivado pela mulher: a paixão pelo campo. Pelo menos esse é o sentimento da agricultora Taís Gomes Mattos, proprietária do Sítio Vista Alegre, em Sumidouro (RJ).
"Ver meus pais conquistando tudo com o trabalho na agricultura, plantando e colhendo com carinho, é muito gratificante. Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade de atuar na zona rural, onde podemos servir as pessoas de todo o País com produtos de excelente qualidade", salienta Taís, que cultiva coentro, salsa, brócolis americano, couve mineira e cebolinha.
Produtora de mudas e hortaliças, Angelita diz se sentir realizada atuando no campo. "A minha maior motivação é o sentimento de amor que tenho pela agricultura, pois é uma cultura que passa de geração em geração. É muito gratificante", salienta.
O desafio de plantar, colher e evoluir
A vida no campo para as mulheres ainda tem desafios que vão além de plantar, colher e vender os alimentos. Elas ainda precisam romper obstáculos para que a sua presença em terras produtivas sejam mais efetivas e o seu trabalho valorizado. "Vejo ainda com desigualdade a atuação da mulher no agronegócio. Infelizmente o nosso trabalho na agricultura é visto apenas como serviço de ‘ajudante’", lamenta Cássia.
"A participação da mulher ainda é pequena, mas principalmente na agricultura familiar é o trabalho dela que faz as ‘engrenagens rodarem’ e o negócio funcionar", complementa. Para Angelita, a dupla jornada é o maior desafio para as mulheres do agro. "Após um dia exaustivo, chegar em casa e ainda ter que cozinhar, lavar e passar roupa é muito cansativo", diz. "Mesmo assim, apesar desses fatores, cresceu muito o número de mulheres na agricultura, que atualmente buscam sustento junto com a família. Outras, sozinhas, conseguem lidar com os compromissos de casa e do campo", reconhece.