JUNTOS SOMOS MAIS TECNOLÓGICOS - Melhoramento genético traz tecnologia para a cadeia produtiva da horticultura

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JUNTOS SOMOS MAIS TECNOLÓGICOS - Melhoramento genético traz tecnologia para a cadeia produtiva da horticultura

JUNTOS SOMOS MAIS TECNOLÓGICOS - Melhoramento genético traz tecnologia para a cadeia produtiva da horticultura

11 outubro de 2019

O cruzamento de duas espécies de plantas pode dar origem a uma nova variedade, às vezes mais resistente, mais precoce ou mais adaptada a um determinado clima. Isso pode ocorrer com o uso de insetos polinizadores ou por meio da polinização manual, como a técnica de hibridação, tendo como resultados produtos híbridos.

O departamento de pesquisa da Agristar do Brasil, empresa líder nacional na comercialização e produção de sementes para hortaliças e frutas, vem trabalhando para a tropicalização dos materiais, buscando cada vez mais incorporar genes que permitirão ao produtor cultivar e desenvolver variedades que possuam qualidade e produtividade em qualquer época do ano, o que é um grande desafio. Para isso a Agristar conta com quatro estações experimentais, localizadas estrategicamente em Ituporanga (SC), Mossoró (RN), Santo Antônio de Posse (SP) e Guimarânia (MG) que também é a unidade de pesquisa.

Para o doutor em Genética e Melhoramento e gerente do setor na Agristar, André Mattedi, a unidade mineira representa perfeitamente as condições tropicais que se buscam nas pesquisas: elevada luminosidade, altas temperaturas, alta pluviosidade (chuva) e alta umidade relativa do ar durante o período de verão. "Na unidade além das triagens para culturas com adaptação à região, é realizado o trabalho de melhoramento genético de plantas, desde a formação de novas linhagens, avanço de gerações com seleções para estabilidade das linhagens, manutenção das linhagens estáveis e cruzamentos de plantas com objetivo de formar novos híbridos para serem testados", ressalta. 

A unidade direciona as pesquisas principalmente para novos cultivares híbridos de cenoura, quiabo e tomate do grupo Santa Cruz. "A Unidade nos permite desenvolver variedades de alta tecnologia, exclusivas e direcionadas para o mercado brasileiro, atendendo assim as necessidades especificas do produtor. Os cruzamentos são realizados entre as diferentes linhagens existentes nos programas de melhoramento, a fim de se desenvolver híbridos que comportem todas as qualidades que o mercado exige, como produtividade, resistências, entre outras características. Este é um trabalho complexo que leva anos até chegarmos a um produto com as especificações desejadas", detalha Mattedi.

"São anos de pesquisas, seleções e testes em campo até chegar a um novo material, geralmente uma cultura como a do tomate leva de 8 a 12 anos no processo de melhoramento, e mais 3 a 5 anos no processo de validação em campos experimentais, para posteriormente a nova variedade ser comercializada. Portanto são cerca de 15 anos para se desenvolver uma nova cultivar. Se falarmos de uma cultura com ciclos de seleções maiores, como a cebola por exemplo, algumas vezes são mais de 20 anos até o material chegar ao produtor", finaliza Mattedi.

Para saber mais, acesse o vídeo no Youtube da Agristar do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=izvqIsxfJ30&t=51s.


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