Hortaliças prontas para consumo ganham espaço no mercado

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Hortaliças prontas para consumo ganham espaço no mercado

Hortaliças prontas para consumo ganham espaço no mercado

24 fevereiro de 2016

Comodidade faz com que procura por produtos aumente e setor tem um crescimento de 20% ao ano

A comodidade dos vegetais prontos para consumo atrai cada vez mais consumidores, fazendo com que este mercado cresça 20% ao ano no Brasil. De olho nesta tendência, produtores começam a investir no segmento, que já representa 10% das vendas de produtos hortifrutícolas no país.

"A parte de investimento é um pouco alta. Requer a parte estrutural, em que você prepara todo um prédio, precisa revestir todas as paredes de azulejo, compra materiais próprios, tem a parte de mecanização, equipamentos de inox, todas essas coisas são caras", detalha Roberto Kiyochi, administrador de uma empresa que já transformou metade de sua produção de legumes e hortaliças em produtos prontos para consumo.

A produtora fornece, todos os dias, uma tonelada de folhosas e legumes já selecionados, higienizados, centrifugados e embalados. Porém, o conforto resulta em um aumento médio de 60% nos preços, atraindo consumidores com maior poder aquisitivo.

"O cliente das classes A e B são os que mais buscam pelo produto, tanto pela praticidade, quanto pela segurança alimentar e pela qualidade", explica Carlos Cury, funcionário do supermercado St. Marche. Os produtos higienizados já representam 40% da receita total da marca e Cury afirma que as vendas se tornaram tão importantes para a rede que ela acabou desenvolvendo uma linha própria de produtos. Ele ainda destaca que alimentos prontos para consumo diminuem o desperdício, já que é possível obter 100% de aproveitamento, "diferente de quando você compra um pé de alface, que pelo menos 20% a 25% acaba sendo jogado fora".

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que 30% das frutas, folhosas e legumes produzidos no mundo nos moldes convencionais são desperdiçados até chegar à mesa do consumidor. Porém, no processo industrial, como os produtos passam por um rigoroso controle e já estão prontos para o consumo, as perdas podem ser reduzidas pela metade.

Fonte: Canal Rural

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