Do desenvolvimento ao hortifruti: como garantir a qualidade da produção de tomates

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Do desenvolvimento ao hortifruti: como garantir a qualidade da produção de tomates

Do desenvolvimento ao hortifruti: como garantir a qualidade da produção de tomates

20 outubro de 2023

Considerando a cultura de tomates como uma das mais importantes do Brasil, devido à demanda dos consumidores, garantir a qualidade desse alimento é essencial para que esse produto seja bem aceito no mercado. Para isso, os cuidados que o tomaticultor e os demais elos da cadeia produtiva de tomate devem ter começam com o desenvolvimento das sementes, e devem ser observados até a chegada dos frutos nos hortifrutis brasileiros.


Variedades híbridas, produzidas a partir da seleção dos melhores materiais disponíveis no mercado e da aplicação de tecnologia, são soluções que apresentam eficiência de plantio e na resistência a adversidades, como doenças e clima. Por isso, o trabalho inicial de desenvolvimento das sementes torna-se essencial para o negócio do tomaticultor, que desfruta de todos esses benefícios.


Aspecto nutricional
Já em campo, o tomate é uma das hortaliças mais exigentes em nutrientes. Estima-se que sejam produzidas, aproximadamente, quatro toneladas de matéria seca de parte aérea para oito a doze toneladas de matéria seca de frutos.


De acordo com estudo produzido pelo engenheiro agrônomo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Fabrício Teixeira de Lima Gomes, é necessária a reposição dos nutrientes que são redistribuídos da seção área para os frutos, evitando, dessa forma, que as folhas entrem em senescência, garantindo a atividade fotossintética, essencial para a formação dos frutos.


De forma geral, as plantas necessitam de 17 nutrientes para o seu desenvolvimento adequado., sendo divididos em orgânicos (carbono, oxigênio e hidrogênio, obtidos do ar e da água) e minerais (obtidos do solo ou substrato).


Estes podem ser divididos em macronutrientes, quando são absorvidos ou exigidos pelas plantas em maiores quantidades (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre), e micronutrientes, absorvidos ou exigidos pelas plantas em menores quantidades (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco).


O pontapé inicial para determinar a quantidade que eles devem ser aplicados é a análise do solo, essencial também, para definir a forma de mais adequada de aplicação, garantindo que os nutrientes sejam disponibilizados na dose certa para as plantas em suas diferentes fases de desenvolvimento, aumentando a eficiência da adubação.


Segundo o mesmo estudo, uma planta bem nutrida é mais tolerante à incidência de patógenos e pragas. No entanto, doses excessivas de nutrientes, como o nitrogênio, por exemplo, podem favorecer doenças e o ataque de pragas, por estender o estágio vegetativo ou, então, atrasar a maturidade dos frutos.


Passos para o transporte adequado
Para o transporte adequado dos tomates, existem medidas adotadas na lavoura que podem garantir um melhor deslocamento até os postos de venda do produto, ajudando na preservação da qualidade e da frescura do fruto.


A escolha de tomates de qualidade é uma delas. Os ideais para transporte são aqueles que estão maduros, mas não em excesso ou machucados. Não são indicados para esse propósito tomates com cortes, rachaduras ou áreas podres.


Após a colheita, o contato direto com a luz solar pode ser prejudicial ao produto, pois o processo de amadurecimento do tomate é influenciado por esse fator, o que reduz a qualidade perante o mercado consumidor.


Essas informações foram compiladas em estudo desenvolvido pelo consultor agrícola da Tomate BR, Raimes Basílio Silva, que, ainda, aponta o controle de temperatura como um fator de êxito antes e durante o transporte, sendo recomendado evitar o armazenamento dos frutos próximos a fontes de calor.


Dessa forma, com as condições ideais asseguradas, os produtos que chegam aos mercados, hortifrutis e outros postos de venda conseguem maior aceitação entre os consumidores. Esse ciclo é fundamental para o êxito do negócio dos tomaticultores, potencializando seus resultados de produtividade, qualidade e lucratividade. A escolha de tomates de qualidade é uma delas. Os ideais para transporte são aqueles que estão maduros, mas não em excesso ou machucados. Não são indicados para esse propósito tomates com cortes, rachaduras ou áreas podres.


Após a colheita, o contato direto com a luz solar pode ser prejudicial ao produto, pois o processo de amadurecimento do tomate é influenciado por esse fator, o que reduz a qualidade perante o mercado consumidor.


Essas informações foram compiladas em estudo desenvolvido pelo consultor agrícola da Tomate BR, Raimes Basílio Silva, que, ainda, aponta o controle de temperatura como um fator de êxito antes e durante o transporte, sendo recomendado evitar o armazenamento dos frutos próximos a fontes de calor.


Dessa forma, com as condições ideais asseguradas, os produtos que chegam aos mercados, hortifrutis e outros postos de venda conseguem maior aceitação entre os consumidores. Esse ciclo é fundamental para o êxito do negócio dos tomaticultores, potencializando seus resultados de produtividade, qualidade e lucratividade.


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